O POP arte é um movimento artístico iniciado em 1950 na Inglaterra e nos Estados unidos. O movimento trazia como ideia principal uma crítica ao consumismo demonstrando a impessoalidade da sociedade. Com isso, iniciou-se uma grande revolução técnica trazendo tintas a base de látex que tinham facilidade maior para a secagem. Tendo como influência dos quadrinhos(HQs) americanos, o movimento deu adeus as sombras e contornos nas figuras, trazendo as cores totalmente saturadas, intensas e vibrantes. Os artistas que aderiram o movimento trabalhavam isoladamente, sem formação de um grupo concreto e entre esses artistas estavam Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist, Tom Wesselmann, dentre outros, mas o que com certeza mais se destacou foi Andy Warhol.
Andy Warhol aderiu fielmente ao Pop Art. Suas obras eram sempre baseadas em artistas e coisas que estavam em alta na industrialização e fama na época, querendo com isso, mostrar que as celebridades são impessoais e vazias de si próprio. Sua obra mais conhecida é "Marilyn Monroe"(onde pode-se captar bastante as características do movimento).
Além de suas obras, Andy também era o Pop. Ele vestia o movimento dos pés a cabeça. Usava roupas coloridas, óculos de formas diferenciadas, cores fortes sem estampas, além de suas peruca branca.
Pop Art no Brasil.
No Brasil, o Pop arte chegou nos anos 60 no meio do clima tenso do regime militar que estava ocorrendo no país. Por meio de suas obras, os artistas brasileiros criticavam a censura implantada pelo regime. Entre as exposições mais importantes nesse período destaca-se a Opinião 65, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, composta por 17 artistas brasileiros e 13 estrangeiros. Dentre os principais artistas nesta época estão Wesley Duke Lee, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar e Antonio Henrique Amaral, entre outros.
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