O Op
art designa a arte utilizando a exploração falha do olhar, ou seja a arte
optica. Iniciada na década de 30, esse “movimento” se utilizava dos efeitos
opticos: “ menos expressão, mais visualização”. Somente na década de 60, nos
EUA e na Europa esse “movimento” ganhou força. Os trabalhos desenvolvidos eram
baseados na forma abstrata, com a presença das cores preta e branca na maioria
das vezes, que ocasionavam a sensação de movimento no espectador.
Para
se perceber a sensação dos efeitos, o espectador precisava interagir com a
obra. Em 1965, ocorreu a 1 exposição de Op art, denominada “ THE RESPONSIVE
EYE” , ou seja , o olho que responde, absorvendo essa ideia da interação. Não
despertavam sentimentos e sensações, como era perceptível no POP ART, fator
esse que possa explicar a “caída“ desse movimento no esquecimento. O processo
era “sistemático “ e cerebral, estando mais próxima da ciência do que do
próprio homem.
Na
década de 30, o pintor Victor vasarely criou a obra a zebra, que se utilizava
de linhas pretas e brancas em diagonal, dando sensação de tridimensionalidade,
sendo considerada uma das primeiras obras de Op art. Além de Vasarely, outro
artista deixou sua contribuição ao Op art, Alexander Calder criou suas
primeiras telas que eram movidas manualmente, mas depois percebeu que se mantivessem as formas suspensas,
as mesmas se movimentariam pela ação do ar, com um sistema de peso e
contrapeso, surgindo assim os mobiles suspensos, conhecidos atualmente.
No Brasil, um dos principais artistas da op art foi o escultor, pintor e desenhista Luiz Sacilotto
(1924-2003)
Obra de Luiz Sacilotto
Zebra de Victor Vasarely
Mobiles
suspensos - Alexander calder